terça-feira, 30 de novembro de 2010

Trigésima Nona Linha

Somos iguais
Há muito que não escrevo... despreendi-me de tudo até das palavras.
Aos velhos tempos eu faço um brinde e enterro a garrafa, aos novos tempos eu felicito a sua tão bem vinda chegada.
Tudo está em mudança, nós estamos todos a mudar e o mundo muda connosco.
A beleza destas linhas têm nova conotação, as experiências do passado permitiram-me construir um castelo nas nuvens aqui na Terra.
Um dia compreenderemos estas palavras e nessa altura seremos felizes juntos.
Guardaremos os momentos de silêncio terno e o carinho da presença. A ausência não será mais sentida, mas acolhida pela saudade de estar próximo da outra metade, construindo um todo de ternura e cumplicidade.
O nosso coração falará baixinho na sinceridade de um momento partilhado, sentirá apenas a verdade da conquista conseguida e a verdadeira felicidade do despreendimento físico e da presença eterna da alma.
Somos todos gomos de uma mesma laranja, partilhamos os mesmos sentimentos, as mesmas emoções, os mesmos paradigmas, as mesmas alegrias e tristezas, mas cada um na sua caminhada e na experiência que a vida lhe confere.