segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Décima Linha


Altruísmo acho...
Hoje apeteceu-me sorrir, está um lindo dia de sol na rua e na minha alma! Finalmente começo a reencontrar-me e a perceber o que me completa, não se trata de uma pessoa, de um amor por alguém mas de uma vontade imensa de ajudar a todos, de te ajudar a ti. Por isso todas as palavrinhas que puder usar em favor da felicidade de alguém será para mim uma grande alegria! Não estranho esta certeza, porque sempre foi o que fiz mas não me apercebia de como me sentia bem, agora sei e compreendo. O amor universal será sempre uma dádiva para nós, porque nem todos o sentem e poucos o expressam. Mas eu estou aqui pronta a fazê-lo, sei que um simples sorriso ajudará sempre alguém, é dar o que temos para dar e o que não temos, é amar sempre mesmo que o coração dos outros esteje cheio de pedacinhos de vidro espalhados que a cada respiro magoam ainda mais, é estender a mão a quem impetuosamente age como se de nada nem de ninguém precisasse... Todos precisamos de ajuda, todos precisamos uns dos outros. Amar o próximo como a nós mesmos será sempre o verdadeiro significado do conceito de vida!

Vives por ti e para ti, mas não vives sem outros! Pelo menos é o que acho... ter disposição para te interessares e entregares ao próximo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Nona Linha


Desafios


Hoje apetece-me falar de desafios. As minhas teorias sobre a vida às vezes tornam-se demasiado fortes, mas tenho carisma por elas mesmas. Viver é simplesmente o maior desafio de todos, pode-se falar de caminhadas, de alegrias, de pedras, de obstáculos mas tudo advém do simples desafio de o fazer e ter de fazer, afinal continuamos respirando e há que dar aso a isso mesmo. Hj a vida apresentou-se-me como mais um desafio, não nego o quanto custa lidar com ele, até porque anda a repetir-se demasiadas vezes, no entanto, o bom da festa é saber que o desejo se torne ordem do dia e pretendo fazer dele o meu querer, afinal de contas tudo o que nos acontece é porque ou queremos ou permitimos e não meio "mas" na verdade, há simplesmente a vontade e/ou a permissão para isso mesmo. Hoje acredito que as metas existem para lá chegarmos e faço questão de "queimar os últimos cartuchos" e avançar na corrida, pretendo sair a ganhar. Afinal é para isso mesmo que existem os desafios, para aprendermos a perceber quais as nossas capacidades e passar a acreditar mais nelas!
Vai um trevozinho da sorte??? eu cá preciso dele!!!

domingo, 18 de novembro de 2007

Oitava Linha

As folhas

Voem borboletas dentro do meu peito, alegrem cada célula do meu corpo, transformem em vida todos os meus receios e iluminando a minha alma com a vossa luz eu apercebo-me de cada passo que tenho que dar na minha caminhada, descubro cada suspiro e cada sorriso. Ás vezes olho para as árvores, para as folhas que estão caindo no chão já com algum atraso, nas suas cores densas a outono, transmitindo uma mensagem de evolução no tempo. Num processo continuo e terno destes seres nós vemos que cada ano que passa temos mais histórias para contar, mais pessoas para ajudar com as nossas experiências, mais sorrisos transmitidos, mais palavras ditas, caminhadas maiores e cada vez mais decididas, maior independência e mais responsabilidades. Esta sensação de sermos donos de nós, dos nossos passos, das nossas decisões e do nosso trabalho é algo grande, um sentimento genuíno de quem luta todos os dias por si próprio e pelo seu crescimento como ser, pessoa socialmente aceite e como espírito. Respiro assim, bem fundo este ar de outono porque no próximo ano quando as folhas voltarem a cair muitas mais histórias vou ter para contar!!!

domingo, 11 de novembro de 2007

Sétima Linha

Bolinhos!! hmm!!

Lembrei-me de colocar aqui no blog uma outra parte de mim, o meu gosto extra de pintar bolos de aniversário. Vou dar-vos a conhecer alguns! hm hm! Uns em que as imagens foram pedidas e outros não. Espero que gostem!




quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Sexta Linha

How to save a life [The Fray]

Step one you say we need to talk
He walks you say sit down it's just a talk
He smiles politely back at you
You stare politely right on through
Some sort of window to your right
As he goes left and you stay right
Between the lines of fear and blame
And you begin to wonder why you came

Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life

Let him know that you know best
Cause after all you do know best
Try to slip past his defense
Without granting innocence
Lay down a list of what is wrong
The things you've told him all along
And pray to God he hears you
Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life
As he begins to raise his voiceY
ou lower yours and grant him one last choice
Drive until you lose the road
Or break with the ones you've followed
He will do one of two things
He will admit to everything
Or he'll say he's just not the same
And you'll begin to wonder why you came

Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life

Para alguém que em poucos momentos se tornou especial, eternamente recordado serás, apesar do teu silêncio demorado que sem palavras nem gestos tenta interagir com o meu ser, que a cor que de ti recebi aclare sempre a minha alma.
Que todos estes momentos em que me lembro de ti, de algum modo estejas sempre presente.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Quinta Linha


Em sonho tudo acontece

Sentados em torno de uma mesa num espaço que mais parecia uma esplanada que pertencia ao protocolo familiar, conversávamos. O ambiente estava um bocado escuro, apenas reconheço o rapaz que está sentado à minha frente, jovem, com cerca de 12 anos e muito esguio, com um aspecto demasiado frágil mas um espírito muito forte e decidido. Havia uma grande intensidade de energia no ar. Vejo um vulto passar-me pelo ombro esquerdo e sentar-se numa cadeira vazia que estava precisamente ao lado desse rapaz, era o seu espírito guerreiro, uma entidade que o acompanharia na batalha que estava para surgir. A cadeira branca de plástico, a típica de uma esplanada comum, estava vazia, ninguém conseguia ver que havia uma presença ali sentada mas eu sabia-o, vi-a e então falei e expliquei que aquele vulto, de aparência esguia e que transmitia uma força fantástica, era o seu guardião. De inicio não acreditaram, mas eu sentia-me com a missão de os orientar naquela caminhada. Até que Ela chegou, uma mulher já com alguma idade, um sorriso caloroso, pele branca, vestida de tons verdes escuros, azuis e brancos, num conjunto de peças estampadas e arrendadas. Sentou-se nessa cadeira, bem no extremo dando a mostrar que mais alguém ali estava, então compreenderam, Ela mostrou que o que eu tinha visto e o que dizia era a verdade, sorria e ao mesmo tempo em mente falava-me “Estou contigo e vou ajudar-te a compreenderem que temos uma missão.”, agradeci por um sorriso.
A partir desse momento, todos os passos que ele dava eram acompanhados pelos do ser invisível, mas que eu via, sabia que ali estava, era como um vulto branco semi-transparente com uma forte presença que impunha respeito e que o rapaz transmitia sem perceber. Protegiam-se ambos porque o importante era a missão em que se encontravam. Ele vestia-se com tons castanhos, uns calções com pregas até baixo do joelho como as ditas calças que no séc. XVII os nobres usavam com meias brancas, e trazia também uma capa bordeaux já bastante gasta. Eu percorria os passos dos vários membros da irmandade, seguindo-os pela sombra, precisava saber se estavam bem. Tomás passava na calçada junto ao muro, o tal muro, um muro altíssimo de pedra que lá estava, logo atrás vinha o seu protector, bastante mais alto que o rapaz, eu sob um toldo, na sombra olhava-os a caminhar, decididos, no mistério.
Ela também fazia parte da irmandade, sentia-se perdida e completamente confusa, a tristeza e o vazio faziam parte do seu rosto, na vida não passava de mais uma prostituta, usava um vestido vermelho curto bastante amarrotado, collants pretas e saltos altos, de pele morena, olhos negros como os seus cabelos meio ondulados que lhe caiam pelas costas. Percorria essa mesma calçada, o seu espírito guerreiro tentava juntar-se a ela mas os sentimentos que a assombravam tornavam-no mais pequeno e escuro, até que num flash ela se apercebeu que não estava sozinha, tinha finalmente percebido que no obscuro da sua mente ela também tinha sido escolhida para a batalha. Começaram a percorrer aquela calçada juntos com uma força incrível e decididos dos passos que davam, ela e o seu espírito guerreiro, o vulto que eu agora também via ela possuir. Entretanto, eu esperava calmamente que o meu viesse ter comigo, primeiro precisava que todos estivessem preparados.
Sentia o meu coração feliz, finalmente não estava sozinha, aliás momento algum estive sozinha, simplesmente eu já estava na luz e a energia do Universo corria-me nas veias, eu podia “ver” e “sentir”, podia reagir e avançar por aquela calçada e ir ao encontro de todos os outros. Desço as escadas com um dinamismo e flexibilidade que outrora desconhecia, pelo meio de saltos fico de pé, estava preparada, sorria, começo a voar.
Começam a surgir imensas coisas, uma confusão de imagens e pessoas, tudo demasiado confuso, apercebo-me que nada tinham a ver com tudo o resto… Estava a ficar consciente, acordei. Tinha sido apenas um sonho, aliás finalmente um sonho, apesar de não saber qual o final e ficar curiosamente intrigada, sinto-me feliz e com uma energia estranhamente fantástica.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Quarta Linha

Fico aqui sentada à espera

Caminhada esta, intensa de momentos e fragilidades, intensa de respiros e aflições, de alegrias e de lágrimas, de poeira e de sombra, de luz e ansiedade... Sopa de letras, de palavras, de emoções e aspirações... estou cansada de caminhar nesta sombra que me atormenta, agora sento-me aqui, neste lugar e espero pela luz do sol, sei que brilhará sobre mim, espero pelo eterno destino que me pertence, a cada passo e inspiração.

Errado será algum dia deixar de voar nas asas do meu desejo de vida, dos meus planos de sobrevivência e das gargalhadas que anseio voltar a dar por tudo e por nada, a alegria de sorrir pelo ar que respiro, pela estrada que percorro, pelo meu corpo e pela substância de que sou feita. Anseio pelo amor que no meu coração virá preencher este vazio que me incompleta e desvanece a minha crença.

Espero-te luz para iluminares os meus passos, luto pelo caminho e anseio pelas pedras da calçada que me pertencem, enquanto isso peço, quero estar e sentir-me em paz, eternamente no branco que aclarece o dia de todos os que o vêem.

domingo, 4 de novembro de 2007

Terceira Linha


Caluima


Em tempos esse foi o meu nickname, à partida achei que tinha inventado um nome para um grupo adolescente de três amigas, no entanto, vim a descobrir que esse nome tinha mais a ver comigo do que propriamente com a amizade que na altura conservávamos e que hoje consolidamos em caminhos separados. "Réstia de Esperança" é esse o seu significado num dialecto africano, caluima em tempos, agora esperança para mim... considero-me eternamente uma pessoa de fé.