terça-feira, 6 de novembro de 2007

Quarta Linha

Fico aqui sentada à espera

Caminhada esta, intensa de momentos e fragilidades, intensa de respiros e aflições, de alegrias e de lágrimas, de poeira e de sombra, de luz e ansiedade... Sopa de letras, de palavras, de emoções e aspirações... estou cansada de caminhar nesta sombra que me atormenta, agora sento-me aqui, neste lugar e espero pela luz do sol, sei que brilhará sobre mim, espero pelo eterno destino que me pertence, a cada passo e inspiração.

Errado será algum dia deixar de voar nas asas do meu desejo de vida, dos meus planos de sobrevivência e das gargalhadas que anseio voltar a dar por tudo e por nada, a alegria de sorrir pelo ar que respiro, pela estrada que percorro, pelo meu corpo e pela substância de que sou feita. Anseio pelo amor que no meu coração virá preencher este vazio que me incompleta e desvanece a minha crença.

Espero-te luz para iluminares os meus passos, luto pelo caminho e anseio pelas pedras da calçada que me pertencem, enquanto isso peço, quero estar e sentir-me em paz, eternamente no branco que aclarece o dia de todos os que o vêem.

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